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Teste do coraçãozinho é incorporado pelo SUS



O teste do coraçãozinho passou a ser incorporado como exame de rotina da triagem neonatal do SUS (Sistema Único de Saúde). A portaria do Ministério da Saúde foi publicada no final de julho de 2014 no Diário Oficial da União.

Dados da Sociedade Brasileira de Pediatra indicam que em cada mil bebês nascidos vivos, de oito a dez podem apresentar malformações congênitas, e desses, dois podem apresentar cardiopatias graves que exigem intervenção médica o mais rápido possível.

Por meio de um oxímetro de pulso é medida a saturação de oxigênio no membro superior direito e em um dos membros inferiores. O ideal é que a saturação esteja maior do que 95% e que a diferença entre os membros superiores e inferiores seja menor do que 3%. Caso o resultado seja alterado, o exame deve ser repetido após uma hora. Com resultado persistente, é indicada avaliação cardiológica e ecocardiograma. O bebê não recebe alta até o esclarecimento da alteração e prosseguimento no tratamento.

“O teste identifica a maioria das cardiopatias críticas. Se realizado entre 24 e 48 horas de vida, tem sensibilidade de 80% e especificidade próxima de 100%”, comenta Liane Hulle Catani, vice-presidente do Departamento de Cardiologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

“Dentre as possíveis cardiopatias congênitas críticas estão a interrupção do arco aórtico, alguns tipos de transposições das grandes artérias e a síndrome de hipoplasia do coração esquerdo, que se não recebem tratamento adequado precocemente, podem levar à morte”, alerta a especialista. Sendo assim, lembre de garantir que seu bebê passe pelo teste.

 

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