Dados da IATA (International Air Transport Association) mostram que, no ano de 2011, morreram mais passageiros de infarto e AVC durante viagens aéreas do que em desastres de avião.
“Foram 486 mortes em 22 desastres aéreos no mundo em 2011, enquanto 490 pessoas faleceram por emergências cardiovasculares em viagens aéreas”, conta Sergio Timerman, do Comitê de Emergências Cardiovasculares e Ressuscitação da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia).
“Precisamos multiplicar o número de pessoas, profissionais de saúde e leigos com conhecimento das manobras a serem feitas em caso de emergência cardíaca”, explica o ex-presidente da entidade, Jadelson Andrade.
Sua preocupação decorre de uma pesquisa do FAA (Federal Aviation Administration), que comprovou que em 85% dos voos internacionais há pelo menos um médico a bordo, mas apenas 1% desses profissionais sabe fazer massagem cardíaca e se sentiria confortável usando um desfibrilador para atender a um infartado.
“Atualmente, temos oito emergências médicas por dia em aviões no mundo, e muitas resultam em morte”, diz Timerman. O alto número de ocorrências decorre de diversos fatores, entre eles:
Para prevenir, é importante seguir algumas recomendações do especialista: