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Mitos e verdades sobre o infarto



Como em qualquer assunto de grande repercussão, existem alguns mitos sobre o infarto que precisam ser desmistificados, tanto para salvar vidas como para manter-se melhor informado.

Mitos

  • “Infarto ocorre apenas em quem fuma”. Não é verdade. Porém, vale salientar que os fumantes têm muito mais chance de desenvolver esta doença.
  • “Quem teve um infarto fica incapacitado para toda a vida”. Mentira. Hoje temos tratamentos eficazes para se propiciar uma boa qualidade de vida para estes pacientes, porém é importante que os cuidados iniciais sejam tomados muito rapidamente, pois “tempo é vida”.
  • “A maioria das pessoas que sofre infarto morre”. Mentira. Felizmente, devido à evolução tecnológica e padronização de condutas, com atendimento rápido e eficaz, incluindo o desentupimento da artéria coronária acometida com o uso de medicamentos e/ou cateterismo, conseguimos reduzir a mortalidade por infarto. Entretanto, para isso,, a pessoa deve procurar atendimento médico o mais rápido possível.“As pessoas que tiveram infarto com tratamento adequado estão curadas e não precisam mais acompanhamento”. Mentira. Recentemente houve um estudo clínico no INCOR que mostrou que os pacientes com mais acesso aos cuidados ambulatoriais têm evolução melhor em longo prazo.

Verdades

  • As vítimas de infarto podem ajudar a si mesmas tossindo com força repetidas vezes. Basta inspirar antes de tossir profundamente, como se fosse expelir catarro do peito e repetir a sequência inspirar/tossir com frequência, até chegar obter ajuda. A inspiração profunda leva oxigênio aos pulmões e a tosse aumenta o fluxo de sangue para as coronárias ajudando o coração.
  • Segundo um estudo do Instituto Karolinska, da Suécia, os casos de infarto aumentam cerca de 5% na semana seguinte ao horário de verão, principalmente nos três primeiros dias.
Para o pesquisador envolvido no estudo, Imre Janszky, as horas de sono perdidas contribuem para esta estatística.
  • O melhor tratamento para o infarto é o cateterismo cardíaco seguido de angioplastia coronária que deve ser realizado nas primeiras horas do início dos sintomas (dor no peito), com índices de sucesso maiores que 90% (diretrizes da SBHCI – www.sbhci.org.br).

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