Fatores de risco


Jovens também correm risco de sofrer infarto



jovem caminhada

A maioria da população acredita que o infarto agudo do miocárdio (IAM) acontece somente em pessoas mais velhas, devido à probabilidade de a saúde de seus organismos estar mais debilitada. Entretanto, isso não reflete a realidade. Diversos adultos e jovens já passaram pela experiência de um infarto. Isso acontece devido a alguns fatores de risco que propiciam um mau funcionamento da atividade cardíaca, facilitando a ocorrência de um infarto.

Os principais fatores de risco que podem levar uma pessoa ao infarto são tabagismo, hipertensão arterial, alto índice de colesterol no sangue, sedentarismo, obesidade, ansiedade, estresse emocional, além de histórico familiar de problemas coronarianos.

O IAM não acontece somente por causa de um fator de risco – normalmente é o acúmulo de mais de um – como, por exemplo, hábitos alimentares ruins e falta de atividades físicas afetam a saúde tornando perigosas as suas ocorrências: colesterol alto e obesidade. “Em jovens mais novos que 35 anos, notamos que as causas mais frequentes de infarto são as drogas ilícitas, principalmente cocaína e derivados”, salienta o professor e cardiologista Dr.Gilson Feitosa.

Já em pessoas acima dessa idade o médico diz que o cigarro é um dos principais vilões. “Sabemos que o risco de infarto entre pessoas com idade entre 35 e 45 anos é mais alto quando existe o consumo do tabaco. A anfetamina, uma droga ilícita, oferece risco também”, explica o médico.

Outras causas de infarto em jovens são ocasionadas pelas as arterites autoimunes: inflamações nas paredes das artérias; e trombofilia: formação de coágulos no sangue.

Após sofrer um infarto, uma pessoa jovem carrega sérias consequências para o resto de sua vida. Segundo o Dr. Feitosa, “há um encurtamento na sua estimativa de sobrevida, com possíveis e progressivas limitações funcionais”. Um conselho do médico aos jovens é “ter disciplina e determinação para reduzir os fatores de risco e não deixar de realizar avaliações médicas periódicas”.

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