O paciente que já sofreu infarto deve cuidados específicos com seus exames de rotina após a recuperação. O risco de reincidência é muito maior para o organismo que já deu sinais de problemas cardíacos.
A mudança de hábitos é essencial para evitar novas ocorrências: parar de fumar, controlar o colesterol, a hipertensão e o diabetes, praticar exercícios físicos regularmente, alimentar-se com pouca gordura, pouco sal e muitos vegetais etc.
Tão importante quanto a mudança de hábitos, no entanto, é o acompanhamento médico que se inicia logo após o infarto. A partir dos procedimentos e exames realizados ainda durante a internação hospitalar, é possível ir para casa já com uma previsão de retorno ao especialista, para além de algumas recomendações médicas que incluem administração de medicamentos, uma dieta mais restritiva e controle dos níveis de estresse.
Em um primeiro momento, é recomendado também contar com suporte psicológico: muitos pacientes ficam suscetíveis à depressão após o episódio e o acompanhamento de um psiquiatra e/ou um terapeuta pode ajudá-los a lidar não apenas com o infarto e situações capazes de gerar ansiedade e nervosismo, como também com a manutenção de um estilo de vida diferente.
Dados os passos iniciais para a reabilitação cardíaca, é importante que o paciente entenda que os check ups irão se tornar uma rotina. É recomendável consultar-se com o cardiologista entre 3 a 4 vezes por ano, no mínimo. A frequência exata será definida pela equipe médica e permitirá uma avaliação rigorosa do quadro clínico inicial logo após o evento. A partir dos progressos identificados, o médico poderá rever a quantidade de visitas e o intervalo entre elas, além de indicar exercícios adequados e ajustar a dose de medicação, se for o caso.
Além da coleta do sangue, que servirá para mapear os níveis de colesterol e outras enzimas, ele poderá solicitar alguns exames de imagem pertinentes às especificidades e riscos de cada paciente. Veja uma lista dos exames possíveis: