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Idade e sexo diferenciam risco de infarto



O infarto do miocárdio, ou ataque do coração, é oficialmente uma das doenças cardiovasculares que mais matam no mundo. Apontado como um grande vilão na vida de muitos brasileiros, mais de 300 mil pessoas morrem anualmente no Brasil em virtude do mal, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

O Dr. Luiz Antonio Rivetti, professor de cirurgia cardiovascular da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, explica que o infarto está associado ao entupimento agudo de uma artéria responsável por irrigar o coração, causando a falta de oxigenação, nutrientes e sangue. “Com o aumento da obstrução da artéria coronária, o sintoma mais comum aparece: a dor no peito. Esse é um sinal importantíssimo que certamente ocasionará o infarto.”

Depressão aumenta risco de infarto

A predominância para o aparecimento dos sintomas está fortemente ligada ao fator da faixa-etária, marcando presença na transição para a terceira idade, entre 50 e 70 anos. Atualmente, também pode ser observada em pessoas mais jovens entre os 40 e 50 em função do estilo de vida.

“Entre outros fatores, o gênero sexual também pode ser apontado. Até os 60 anos de idade o homem tem mais risco de sofrer um infarto, mas após os 70 os dois sexos têm a mesma propensão”. O professor Luiz Antonio também faz um alerta aos outros fatores de risco que podem ocasionar ataques cardíacos: fumo, pressão alta (hipertensão), diabetes, obesidade, sedentarismo e predisposição genética em alguns dos casos.

Para a prevenção, o especialista indica algumas medidas:

• Alimentação balanceada e equilibrada: destaque para a ingestão de proteínas, carboidratos, verduras, legumes, ovos e frutas (de três a quatro vezes ao dia);

• Praticar exercícios aeróbicos: esse tipo de atividade deve ser exercida regularmente, pois auxilia na melhor oxigenação das células musculares e no elevado gasto calórico. Incluem-se aí caminhadas, natação, ciclismo, corrida, entre outras;

• Check-up: é extremamente importante fazer dessa medida um hábito. Visitas anuais a consultórios e laboratórios médicos são indicadas para pessoas que não possuem histórico de doenças que podem ocasionar o infarto. Para pacientes com histórico, é indicada visita mais frequente.

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