Segundo a SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), as doenças cardiovasculares matam cerca de 90 mil brasileiros por ano, constituindo a principal causa de morte no país. Nesse cenário, o infarto só é menos letal que o AVC (derrame).
Embora existam fatores associados ao infarto que não podem ser controlados, como a influência da carga genética, a maioria deles podem ser modificados com a adoção de novos hábitos. Confira abaixo a lista de 7 dicas para evitar a enfermidade:
1) Controle o nível de colesterol ruim
O colesterol ruim (LDL) elevado é problema para os indivíduos com alta propensão a ter um infarto, ou seja, os tabagistas, sedentários, hipertensos e com mais de 50 anos de idade. Nesses casos, a gordura em excesso pode ser ainda mais prejudicial porque acelera o processo de “entupimento” das artérias.
Estudo recente realizado por cientistas nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha afirma que exercícios físicos podem ser tão eficientes no combate a doenças cardíacas quanto remédios.
Algumas das sete mil substâncias do cigarro facilitam o processo de adesão de placas de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos. A formação de coágulos também é mais rápida nos tabagistas. Em ambos os casos, o resultado é aquele que já conhecemos: dificuldade para passagem do sangue ou interrupção completa da circulação, que no caso de ocorrer em artérias do coração, leva ao infarto. Fumantes têm três vezes mais chances de sofrerem um ataque cardíaco do que as pessoas que não fumam.
Dados de uma pesquisa divulgada pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) em 2013 revelam que, no período entre 2010 e 2013, o número de diabéticos no Brasil cresceu 76%. Caracterizado pela deficiência na absorção de glicose e consequente acúmulo na corrente sanguínea, o risco de ocorrência de infarto em diabéticos é de 2 a 4 vezes maior se comparado com um indivíduo que não tem a doença.
Sim, é difícil, mas controle-se. Situações estressantes levam a produção de adrenalina e corticóides. Tais substâncias geram arritmias, alteração da pressão arterial e aumento do risco de trombose e coagulação sanguínea. Tudo isso é um prato cheio para um infarto ou AVC.
6) Controle o peso e se alimente bem desde cedo
Em um primeiro momento, as dobrinhas de gordura nos bebês podem ser “bonitinhas” e parecer saudáveis. Entretanto, se elas não desaparecerem a partir dos cinco anos, o risco de se tornarem adultos obesos, hipertensos, com deficiências vitamínicas e problemas cardíacos aumenta em 40%.
7) Mulheres fumantes devem evitar o uso de anticoncepcionais
O uso contínuo de contraceptivos orais deve ser evitado por mulheres fumantes, pois aumenta o risco de infarto, AVC e trombose. Aliada a fatores de risco como sedentarismo, hipertensão arterial e diabetes, a combinação entre tabaco e tais pílulas pode ser fatal.